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A revista do mercado de SegurosThu, 12 Jun 2025 13:08:39 +0000pt-BR
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3232Período de férias exige proteção extra: conheça o seguro viagem
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Thu, 12 Jun 2025 13:08:38 +0000https://revistaapolice.com.br/?p=121839Confira vantagens sobre o produto que protege enquanto você descansa
]]>O primeiro semestre está terminando e, com ele, começam a sair do papel os planos para viajar e curtir as férias do meio do ano. Além de não se esquecer de nada na hora de fazer a mala, checklist, documentos, é importante também se lembrar que proteção nunca é demais.
Segundo a pesquisa Tendências de Turismo Verão 2025, seis a cada dez brasileiros durante esse período de férias realizam ao menos uma viagem de lazer por ano. Embora todo o planejamento seja essencial, ainda assim imprevistos podem surgir – e é aí que entra o seguro viagem.
Mas, afinal, o que esse produto cobre? Ele é realmente importante? Vale a pena o custo-benefício? A seguradora Generali, que completou 100 anos recentemente no Brasil, esclarece essas questões.
O seguro viagem foi criado para oferecer proteção financeira e tranquilidade durante toda a jornada do turista, seja ela por férias ou a trabalho. Com ele, é possível explorar o mundo com segurança em diversas situações inesperadas. O produto garante acesso rápido a serviços essenciais.
“Embora não seja obrigatório, ele oferece tranquilidade em situações inesperadas durante a viagem. Em emergências, o seguro facilita a resolução de problemas, reduzindo o estresse e agilizando o atendimento ao cliente”, destaca Claudia Lopes, Diretora Comercial e Marketing da Generali.
Em 26 países europeus do Tratado de Schengen, nos Emirados Árabes e na Austrália, o seguro com coberturas específicas é obrigatório para permitir a entrada no território. Além disso, é um requisito de entrada em alguns países da América do Sul, como Venezuela, Equador e Uruguai.
A cobertura é bastante ampla em uma gama de situações, entre elas destacam-se a assistência médica e hospitalar em caso de doenças ou acidentes, proteção contra extravio de bagagens, assistência jurídica e até mesmo reembolso por cancelamento de viagem. Esses serviços são fundamentais para que o viajante não precise arcar com altos custos imprevistos que podem comprometer significativamente o orçamento.
Além das coberturas básicas, alguns planos e opções de contratação incluem benefícios adicionais, como a cobertura para práticas esportivas, assistência odontológica, repatriação em caso de falecimento e auxílio em situações de perda de documentos. Estes serviços proporcionam um suporte abrangente, garantindo que o viajante esteja protegido em diversos cenários, desde os mais comuns até os mais inusitados. Com tantas opções de cobertura, é possível personalizar o seguro de acordo com as necessidades específicas de cada viagem, tornando-o um investimento flexível e adaptável.
O mais importante é considerar as características da viagem: o primeiro passo é checar se a cobertura desejada atende às suas necessidades; depois, é só escolher entre os planos, que podem ser básicos ou incluir coberturas adicionais. Confira mais informações aqui.
]]>GFT apresenta case com Bradesco Seguros na Febraban Tech
https://revistaapolice.com.br/2025/06/gft-apresenta-case-com-bradesco-seguros-na-febraban-tech/
Thu, 12 Jun 2025 12:58:30 +0000https://revistaapolice.com.br/?p=121835A parceria entre a GFT Technologies e o Grupo Bradesco Seguros será destaque na Febraban Tech 2025, principal evento de tecnologia e inovação do setor financeiro na América Latina, realizado entre os dias 10 e 12 de junho. O foco será a aplicação da solução de inteligência artificial generativa da GFT, chamada Wynxx, que vem […]
]]>A parceria entre a GFT Technologies e o Grupo Bradesco Seguros será destaque na Febraban Tech 2025, principal evento de tecnologia e inovação do setor financeiro na América Latina, realizado entre os dias 10 e 12 de junho. O foco será a aplicação da solução de inteligência artificial generativa da GFT, chamada Wynxx, que vem sendo utilizada para acelerar processos, reorganizar fluxos operacionais e integrar modelos preditivos no desenvolvimento de sistemas.
A iniciativa buscou aprimorar a capacidade de resposta da seguradora às demandas do mercado, com redução de prazos e maior consistência na entrega de soluções digitais. A GFT também promoveu um programa de capacitação técnica, que formou mais de 180 profissionais do Grupo Bradesco Seguros.
Segundo estimativas, até 2026 mais de 80% das empresas devem adotar técnicas de IA Generativa em alguma etapa do ciclo de desenvolvimento de software. Neste cenário, a GFT apresenta na Febraban Tech sua plataforma, que tem sido aplicada em mais de 26 projetos voltados à modernização de sistemas legados e à migração para as principais plataformas de nuvem.
“Nossa visão AI-Centric está mudando a forma como as instituições financeiras enfrentam seus desafios tecnológicos”, afirma Alessandro Buonopane, CEO da GFT no Brasil. “O setor bancário brasileiro tem forte atuação em inovação digital, e a ferramenta Wynxx vem sendo usada para ampliar a eficiência e apoiar a transformação dos sistemas atuais.”
Durante o evento, a GFT apresenta duas novas funcionalidades da plataforma: o Legacy Transformer, que automatiza parte da modernização de sistemas legados com 66% de aderência no processo, e o Code Dialoguer, que permite interações entre desenvolvedores e o código por meio de interfaces conversacionais. As atualizações buscam ampliar a aplicação da IA Generativa em projetos de transformação digital.
Os números divulgados pela GFT apontam os seguintes resultados obtidos com a ferramenta:
Ganhos de produtividade entre 65% e 90% em etapas do ciclo de desenvolvimento;
66% de aderência em processos de modernização de legado;
Mais de 26 clientes ativos em diferentes setores;
3.671 profissionais capacitados no uso da plataforma.
A GFT também afirma que todos os seus projetos atuais utilizam inteligência artificial, com impacto na redução do tempo de entrega, melhoria na estimativa de prazos e modernização de aplicações legadas.
Outro ponto destacado pela empresa é o apoio que a ferramenta oferece na adaptação das instituições ao novo sistema de CNPJ Alfanumérico, previsto para 2026. Segundo a GFT, a IA tem sido usada para facilitar a adequação das estruturas de TI às novas exigências regulatórias.
Além da apresentação do case com o Grupo Bradesco Seguros, a GFT levará para o evento o “Farol GFT”, hub de soluções com demonstrações do Wynxx, apresentações em totens interativos e as iniciativas do programa State of the Future. A empresa também apresentará parcerias com Intel, AWS e MuleSoft.
A palestra “O Impacto da IA Generativa na Produtividade: Lições do Caso Bradesco Seguros” ocorrerá no dia 12 de junho, às 10h, no Auditório Inovação & Novos Negócios. Participam Jonatas Leandro e Rubens Macedo (GFT) e Glaucio Joanico (Grupo Bradesco Seguros), que compartilharão detalhes da aplicação da IA Generativa no desenvolvimento de software da seguradora.
]]>Riscos estruturais desafiam o setor de seguros, aponta estudo da Swiss Re
https://revistaapolice.com.br/2025/06/riscos-estruturais-desafiam-o-setor-de-seguros-aponta-estudo-da-swiss-re/
Thu, 12 Jun 2025 12:51:48 +0000https://revistaapolice.com.br/?p=121833EXCLUSIVO – A Swiss Re divulgou recentemente a edição 2025 do relatório SONAR – New Emerging Risk Insights, e o conteúdo chama a atenção para cinco riscos estruturais que já estão moldando o presente e o futuro do mercado de seguros. O documento oferece um panorama relevante para seguradoras, resseguradoras e demais players que precisam […]
]]>EXCLUSIVO – A Swiss Re divulgou recentemente a edição 2025 do relatório SONAR – New Emerging Risk Insights, e o conteúdo chama a atenção para cinco riscos estruturais que já estão moldando o presente e o futuro do mercado de seguros. O documento oferece um panorama relevante para seguradoras, resseguradoras e demais players que precisam se antecipar a tendências de grande impacto no ambiente de negócios.
Entre os destaques do estudo estão a queda da confiança dos consumidores nas instituições (inclusive nas seguradoras), os efeitos do envelhecimento populacional, a inflação social que afeta diretamente os sinistros, além de questões ligadas à mortalidade excessiva pós-pandemia e aos riscos decorrentes da digitalização.
Segundo o estudo, 61% dos entrevistados relatam algum nível de ressentimento contra empresas e governos, e 40% apoiam até formas hostis de ativismo. No setor de seguros, essa desconfiança tem impacto direto: mais de 80% dos clientes corporativos apontam a confiança como fator determinante na hora de contratar proteção.
O problema é que apenas 50% dos consumidores europeus acreditam que as seguradoras honrariam os pagamentos de sinistros decorrentes de catástrofes naturais. Isso representa um risco reputacional considerável e exige uma resposta estratégica das companhias, com maior foco em transparência, clareza de contratos e proximidade com o segurado.
Inflação social pressiona a responsabilidade civil
A inflação social — definida como o aumento dos custos de sinistros além da inflação econômica tradicional — já responde por 57% do crescimento nas indenizações de responsabilidade civil nos Estados Unidos na última década. Os chamados “veredictos nucleares”, com valores superiores a US$ 10 milhões, quadruplicaram desde 2020.
Esse fenômeno tem se espalhado por outras regiões, especialmente na Europa, onde o avanço de ações coletivas e o financiamento de litígios por terceiros (TPLF) têm alterado o cenário legal. O setor precisa ficar atento ao impacto nas reservas, na precificação de apólices e nos limites de cobertura ofertados.
Mortalidade e longevidade: extremos que desafiam o setor de vida e saúde
O relatório aponta que os efeitos da pandemia ainda repercutem na mortalidade em diversos países. Nos EUA, por exemplo, espera-se que a mortalidade excessiva persista até pelo menos 2027. Já na zona do euro, o índice era de 3% ao final de 2024. Esse cenário traz incertezas na modelagem atuarial de seguros de vida e saúde.
Ao mesmo tempo, o envelhecimento populacional avança. A estimativa é de que pessoas acima de 65 anos passem a concentrar até metade dos gastos com saúde até 2050. Isso representa uma grande oportunidade de expansão de produtos voltados à longevidade, mas também impõe desafios de precificação e sustentabilidade aos planos e carteiras já existentes.
Acelerando riscos digitais
O avanço da inteligência artificial e da digitalização trouxe benefícios, mas também novos riscos. A frequência de incidentes envolvendo IA subiu 60% entre 2023 e 2024. Cresce o número de ações judiciais por violação de direitos autorais e difamação, inclusive ligadas a modelos de linguagem como o ChatGPT.
Além disso, a proliferação de deepfakes e fraudes digitais levanta questões importantes para a cobertura de responsabilidade civil, seguros contra crimes cibernéticos e proteção de dados. As seguradoras precisam desenvolver novos produtos com coberturas específicas e claras, além de revisar cláusulas tradicionais para não deixarem brechas diante desse novo cenário.
O estudo SONAR 2025 reforça que os riscos estruturais não são mais eventos futuros: eles já estão em curso e impactando diretamente o mercado de seguros. Cabe às companhias adotar uma postura proativa, com visão estratégica e foco em inovação, para transformar riscos em oportunidades e manter a relevância no mercado.
]]>Sincor-SP abre nova edição da pesquisa PMC Auto
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Wed, 11 Jun 2025 16:44:09 +0000https://revistaapolice.com.br/?p=121830O Sincor-SP deu início à edição 2025 da PMC Auto (Pesquisa para Melhoria Contínua do Mercado de Seguros), iniciativa que avalia a qualidade dos serviços prestados pelas seguradoras no ramo de automóveis, com base na percepção dos corretores de seguros. A coleta de respostas vai até 10 de julho. Voltada exclusivamente aos profissionais associados, a […]
]]>O Sincor-SP deu início à edição 2025 da PMC Auto (Pesquisa para Melhoria Contínua do Mercado de Seguros), iniciativa que avalia a qualidade dos serviços prestados pelas seguradoras no ramo de automóveis, com base na percepção dos corretores de seguros. A coleta de respostas vai até 10 de julho.
Voltada exclusivamente aos profissionais associados, a pesquisa é composta por perguntas de múltipla escolha e leva poucos minutos para ser respondida. As respostas são confidenciais e os resultados individuais das seguradoras não serão divulgados ao público. Segundo a entidade, cada companhia avaliada receberá um feedback reservado com base nas respostas dos corretores.
Para a 1ª vice-presidente do Sincor-SP, Simone Fávaro, a PMC Auto é uma ferramenta essencial para identificar oportunidades de aprimoramento no setor. “A percepção do corretor, que está na linha de frente com o cliente, é fundamental para entender como as seguradoras estão atuando e onde podem evoluir”, afirma.
A condução técnica da pesquisa está a cargo do consultor econômico do Sincor-SP, Francisco Galiza. Ele reforça que a divulgação será limitada às médias de mercado por quesito, sem comparação direta entre empresas.
O presidente da entidade, Boris Ber, ressalta que os dados obtidos orientarão ações em prol da melhoria do relacionamento entre corretores e seguradoras. “Essas informações nos ajudam a propor iniciativas que beneficiem toda a cadeia, inclusive os consumidores”, destaca.
Os corretores que participarem da pesquisa concorrerão automaticamente a um kit promocional do Sincor-SP, com itens como mochila, suporte para celular, ecobag e garrafa personalizada. O sorteio será transmitido ao vivo pela TV Sincor-SP.
]]>Aconseg-MG promove workshop o Novo Marco Legal dos Seguros
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Wed, 11 Jun 2025 12:58:02 +0000https://revistaapolice.com.br/?p=121825A Associação das Agências, Assessorias e Consultorias de Seguros de Minas Gerais (Aconseg-MG) realiza no dia 24 de junho, das 8h30 às 12h, o workshop “Nova Lei do Seguro: o que mudará?”, no auditório do SindSeg MG/GO/MT/DF (Sindicato das Seguradoras), em Belo Horizonte. O evento reunirá especialistas para discutir os principais aspectos da Lei nº […]
]]>A Associação das Agências, Assessorias e Consultorias de Seguros de Minas Gerais (Aconseg-MG) realiza no dia 24 de junho, das 8h30 às 12h, o workshop “Nova Lei do Seguro: o que mudará?”, no auditório do SindSeg MG/GO/MT/DF (Sindicato das Seguradoras), em Belo Horizonte.
O evento reunirá especialistas para discutir os principais aspectos da Lei nº 15.040/2024, conhecida como Novo Marco Legal dos Seguros, sancionada em dezembro de 2024, e que terá início da vigência em dezembro deste ano. A nova legislação promete modernizar as normas que regem os contratos de seguros privados no Brasil, com foco em mais segurança jurídica, transparência contratual e equilíbrio entre seguradoras e segurados.
Entre os convidados confirmados estão o advogado e professor Landulfo Ferreira, especialista em seguros e presidente da Comissão Jurídica do SindSeg MG/GO/MT/DF; o diretor comercial Minas Gerais e Centro-Oeste da Zurich e diretor do Sindicato das Seguradoras, Rogério Gebin; o presidente do Sincor-MG, Gustavo Bentes; o presidente do CSP-MG, João Paulo Moreira de Mello; e a diretora executiva Comercial da MAPFRE, Karine Brandão.
De acordo com o presidente da Aconseg-MG, Robson Augusto Carneiro, o workshop é uma iniciativa essencial que fomenta o debate técnico e prepara o mercado para as mudanças que já estão em curso. “A nova lei representa uma grande transformação para todo o setor de seguros. Nosso objetivo é esclarecer de forma prática como essas mudanças afetam corretores, assessorias, seguradoras e clientes. Profissionais bem-informados estarão mais preparados para lidar com os desafios e oportunidades trazidos pela nova legislação”, afirma.
Após as apresentações, será realizado um debate entre os palestrantes e os diretores da Aconseg-MG, incluindo a interação com o público. A mediação ficará por conta do vice-presidente da Associação, Jader Pereira de Abreu Filho.
O evento será transmitido ao vivo pelo canal da Aconseg-MG no YouTube. As vagas são limitadas e as inscrições gratuitas podem ser feitas pelo link: https://forms.gle/YhkoSsUXfCN4RNTS6
]]>Estudo da ENS revela desafios de gênero no setor de seguros
https://revistaapolice.com.br/2025/06/estudo-da-ens-revela-desafios-de-genero-no-setor-de-seguros/
Wed, 11 Jun 2025 12:40:45 +0000https://revistaapolice.com.br/?p=121822Levantamento mostra que mulheres seguem sendo maioria no setor, mas têm menor presença em cargos de liderança e salários inferiores aos dos homens
]]>EXCLUSIVO – Na noite desta terça-feira (10), a Escola de Negócios e Seguros (ENS) apresentou, em sua sede em São Paulo, a quinta edição do estudo “Mulheres no Mercado de Seguros no Brasil”. O levantamento, que é realizado desde 2012 com apoio da CNseg, Fenacor e atualmente com a Sou Segura, tem como objetivo acompanhar a evolução da presença feminina no setor e fomentar a discussão sobre igualdade de gênero nas organizações.
O evento contou com a participação do economista Francisco Galiza, responsável técnico pelo estudo; da diretora de ensino da escola, Maria Helena Monteiro; e da presidente da Sou Segura, Liliana Caldeira. “Estamos comprometidos em liderar e apoiar iniciativas que promovam a igualdade de gênero no setor de seguros. Esse estudo é uma ferramenta essencial nesse caminho”, afirmou Paola Casado, diretora geral da ENS durante a abertura do evento.
Os dados da pesquisa, que contou com a participação de 19 seguradoras e 635 respondentes, mostram que as mulheres continuam sendo maioria no mercado de seguros, representando 56% dos profissionais, contra 44% de homens. Essa proporção se mantém estável há mais de duas décadas.
Apesar disso, os cargos de liderança (C-Level) ainda são predominantemente ocupados por homens (71%), enquanto apenas 29% das mulheres conseguem chegar a esses postos. “Me sinto otimista com o cenário, porque vejo mulheres dispostas a romper essa bolha. Mas é evidente que ainda há barreiras estruturais importantes”, comentou Maria Helena.
Outro dado relevante é que mulheres e homens possuem níveis semelhantes de formação acadêmica, desde o ensino superior até a pós-graduação. No entanto, a desigualdade salarial persiste, demonstrando que as mulheres ganham, em média, 70% do salário dos homens no setor de seguros.
Esse número permanece praticamente inalterado desde 2012, o que, para a diretora da ENS, indica uma estagnação preocupante. “A ausência de avanço mostra que a mudança não virá apenas com o tempo, mas com ações concretas”.
A pesquisa também abordou o retorno ao trabalho após a licença-maternidade. Entre 530 mulheres analisadas, 86% voltaram à atividade após o período de afastamento, mas esse número cai para 65% após um ano, evidenciando os desafios de conciliar maternidade e carreira no setor.
A baixa adesão das empresas à coleta desses dados também foi um sinal de alerta. “É necessário que as empresas participem mais da discussão e forneçam informações que permitam pensar em políticas eficazes”, reforçou Maria Helena.
O estudo revela que 70% das empresas participantes afirmam ter programas voltados à igualdade de gênero, impulsionados principalmente por demandas internas das colaboradoras. Além disso, mais de 600 mulheres responderam a uma etapa qualitativa do levantamento, trazendo percepções sobre assédio, preconceito, desafios da dupla jornada e a dificuldade de ascensão a cargos executivos.
A pesquisa também identificou avanços pontuais em relação a 2022, como uma pequena melhora na situação da chamada “geração sanduíche” — mulheres que cuidam de filhos e familiares idosos — mas indicou que ainda há resistência por parte do poder público em discutir o tema da longevidade e seus impactos sociais.“A presença da mulher na empresa gera mais inovação e mais resultados financeiros. Isso já foi comprovado por diversos estudos internacionais”, destacou Francisco Galiza. “Mas estamos vendo uma estagnação. Precisamos propor metas e ações proativas, e não apenas esperar que o cenário mude sozinho”.
Por fim, Liliana Caldeira, presidente da Sou Segura, agradeceu pela inclusão da entidade como apoiadora do estudo e destacou a importância de tornar os dados públicos para inspirar transformações reais. “A conclusão do estudo é clara: ainda temos muito a fazer”, frisou.
]]>Mapfre impulsiona IA ética com novo centro no Brasil
https://revistaapolice.com.br/2025/06/mapfre-impulsiona-ia-etica-com-novo-centro-no-brasil/
Wed, 11 Jun 2025 11:00:00 +0000https://revistaapolice.com.br/?p=121819Documento define diretrizes para uso da tecnologia com foco em pessoas. Novo centro de IA reúne especialistas no Brasil, Espanha e Estados Unidos
]]>A MAPFRE, companhia global do mercado segurador e financeiro, lançou um manifesto global que propõe uma abordagem ética, humanista e responsável para o uso da inteligência artificial (IA). A iniciativa, inédita entre as empresas que compõem o IBEX 35, principal índice da bolsa de valores da Espanha, estabelece princípios para orientar o desenvolvimento e a aplicação da tecnologia nas operações da companhia, com foco na proteção de dados, transparência e centralidade nas pessoas.
O manifesto da MAPFRE estabelece cinco princípios fundamentais para o uso da IA como, atuação em modelo híbrido (IA + pessoas), adoção responsável e alinhada aos objetivos estratégicos, proteção dos dados e da confiança dos clientes e corretores, estímulo ao desenvolvimento humano e compromisso com a sustentabilidade.
Paralelamente ao manifesto, a MAPFRE anunciou a criação de um Centro de Inteligência Artificial com atuação no Brasil, Espanha e Estados Unidos. O novo centro vai reunir especialistas dos três países para coordenar projetos, compartilhar soluções e acelerar a adoção da IA. A proposta é acelerar a adoção da tecnologia com segurança, consistência e escalabilidade, respeitando as particularidades regulatórias e culturais de cada região.
No Brasil, a empresa já utiliza ferramentas baseadas em inteligência artificial desde outubro de 2024. Nesse período, mais de 800 mil atendimentos passaram por algum tipo de análise com o uso da tecnologia, o que representa uma média mensal de mais de 160 mil interações.
Segundo Hugo Assis, diretor-geral de inovação e transformação da MAPFRE no Brasil, a tecnologia não deve ser vista como um fim em si, mas como uma ferramenta para melhorar a experiência do cliente e do corretor, ampliar o acesso e garantir transparência em todas as etapas do processo. “O manifesto reforça nosso compromisso com uma transformação digital que respeita as pessoas e a sociedade. Estamos investindo em uma inteligência artificial que apoia a jornada e fortalece a capacidade de análise em todas as áreas do negócio”, afirma.
Atualmente, a MAPFRE acumula mais de 115 casos de uso da tecnologia em suas operações globais, voltados principalmente para a automação de processos, personalização de produtos e ganho de eficiência no atendimento ao cliente e ao corretor. A empresa também utiliza IA para a prevenção de fraudes, por meio da identificação automatizada de padrões, e para a análise de sentimentos nas interações com clientes, o que tem contribuído para personalizar respostas, antecipar necessidades e melhorar indicadores como o NPS (Net Promoter Score).
]]>Bradesco Seguros realiza nova edição do evento Design Conf
https://revistaapolice.com.br/2025/06/bradesco-seguros-realiza-nova-edicao-do-evento-design-conf/
Tue, 10 Jun 2025 18:28:50 +0000https://revistaapolice.com.br/?p=121815Conferência traz discussões sobre o papel do design na geração de valor para o negócio
]]>Nos dias 17 e 18 de junho, o Grupo Bradesco Seguros realiza mais uma edição da Design Conf, conferência anual organizada pelo Centro de Excelência em Design & UX da companhia. O evento, que terá transmissão online e gratuita, trará especialistas do mercado e profissionais da seguradora para discutir o papel estratégico do design na transformação digital dos negócios.
A programação inclui palestras, painéis e apresentações de cases com temas como o impacto do design nas decisões corporativas, o uso da inteligência artificial no UX Writing, e o papel do storytelling em processos de discovery.
“A Design Conf tem como proposta trocar ideias e ampliar o debate sobre o papel do design como fator de transformação nos negócios, na cultura organizacional e, sobretudo, na construção de experiências mais humanas, intuitivas e eficientes”, afirma Giuliano Generali, superintendente sênior de Canais Digitais e Design & User Experience no Grupo Bradesco Seguros.
A participação é aberta ao público e não exige inscrição prévia. A transmissão será feita pelo site: www.livebseg.com.
Programação
17 de junho
09h00 – Abertura: Giuliano Generali e José Loureiro
09h15 – Do Prompt à Experiência: IA como aliada na escrita para interfaces Palestra com Bruno Rodrigues, especialista de conteúdo na CNseg
10h30 – Apresentação de case
10h40 – Design que Decide: Inserindo a experiência na priorização de projetos Painel com Alexandre Spengler (Bitso) e Viviane Delvequio (Serasa Experian), com mediação de Sara Sanches
11h55 – Encerramento
18 de junho
09h00 – Abertura: Felipe Gunha e Julia Sciamana
09h15 – Design que Gera Valor: Como medir o ROI em projetos digitais Palestra com Rafael Burity, criador do podcast Bom Dia UX
10h30 – Apresentação de case
10h40 – Discovery que Convence: Como o storytelling influencia estratégias Palestra com Ivan Mizanzuk, jornalista e produtor de podcasts
]]>Brasil registra sexto maior índice de suspeita de fraude, aponta estudo
https://revistaapolice.com.br/2025/06/brasil-registra-sexto-maior-indice-de-suspeita-de-fraude-aponta-estudo/
Tue, 10 Jun 2025 15:54:54 +0000https://revistaapolice.com.br/?p=121811A nova edição do Relatório Global de Tendências de Fraude Omnichannel da TransUnion revela que 40% dos brasileiros entrevistados afirmaram ter sido alvo de fraudes por e-mail, internet, telefone ou mensagens de texto e 10% do total disseram ter caído nos golpes. Os dados revelam uma perda mediana de R$ 6.311 – valor equivalente a quase […]
]]>A nova edição do Relatório Global de Tendências de Fraude Omnichannel da TransUnion revela que 40% dos brasileiros entrevistados afirmaram ter sido alvo de fraudes por e-mail, internet, telefone ou mensagens de texto e 10% do total disseram ter caído nos golpes. Os dados revelam uma perda mediana de R$ 6.311 – valor equivalente a quase quatro salários-mínimos. O estudo é realizado semestralmente pela TransUnion, empresa global de informações e insights que atua como DataTech, e traz análises sobre os principais tipos de fraude e comportamento dos fraudadores em 18 países e regiões onde a TransUnion atua.
Uma das tendências destacadas pelas pessoas entrevistadas é o vishing como o tipo de golpe mais frequentemente relatado. Vishing é um tipo de fraude de engenharia social em que criminosos realizam ligações telefônicas simulando representar empresas legítimas, como operadoras de celular, planos de saúde ou instituições financeiras. O objetivo é induzir a vítima a fornecer dados confidenciais, como senhas bancárias, números de cartão de crédito, CPF, entre outras informações pessoais. “A evolução das fraudes exige que as empresas estejam sempre um passo à frente, inclusive ajudando a conscientizar sobre golpes como o vishing. É importante destacar que, assim como em outros golpes de engenharia social, o objetivo final dos fraudadores é obter informações ou acessos privilegiados para cometer fraudes financeiras”, explica Wallace Massola, gerente de Soluções de Prevenção à Fraude da TransUnion Brasil.
No entanto, as técnicas de engenharia social não são exclusivas do Brasil. O mesmo relatório mostra que 53% dos entrevistados globalmente relataram ter sido alvo de esquemas fraudulentos por canais como e-mail, internet, telefone e mensagens de texto entre agosto e dezembro de 2024. Cerca de 47% dos entrevistados disseram não reconhecer que foram alvos desses golpes. Prejuízos financeiros foram relatados por 29% dos entrevistados nos países em que foi declarada a perda de dinheiro em decorrência de golpes no último ano, com uma perda mediana de US$ 1.747 (cerca de R$ 10.683). Entre as diferentes faixas etárias, a Geração Z foi a que mais relatou perdas (38%), enquanto os Baby Boomers foram os que menos relataram (11%).
Índia e África do Sul registraram os maiores percentuais de vítimas de fraudes por e-mail, internet, telefone ou mensagem no segundo semestre de 2024.
Fonte: Pesquisa de consumidores da TransUnion
O estudo também revelou que, segundo dados proprietários da rede global de inteligência da TransUnion, houve o aumento de 11% nas transações financeiras suspeitas de tentativa de fraude digital¹ em 2024, quando comparado a 2023 – sendo esse o tipo de transação com maior crescimento em fraudes digitais no ano passado. Entre os tipos de fraude digital com crescimento mais acelerado o account takeover (ATO), ou invasão de conta, foi o mais relatado, com volume 20% superior ao do ano anterior. “Com os modelos de prevenção a fraudes transacionais se tornando cada vez mais eficazes após anos de aprimoramento, os fraudadores têm mudado seu foco para processos de invasão de contas (ATO). Esse tipo de fraude representa um desafio crescente para as empresas. Para enfrentar essa ameaça, é essencial investir em tecnologias avançadas de monitoramento e autenticação, além de considerar soluções robustas de avaliação de risco de dispositivos e behaviour analytics”, alerta Massola.
O Brasil está entre os sete mercados que registraram índices de fraude digital acima da média global – que foi de 5,4% em 2024 -, ao lado de Canadá, Colômbia, República Dominicana, Hong Kong, Índia e Filipinas. A taxa média de tentativas suspeitas de fraude em transações realizadas por consumidores dentro do Brasil foi de 6,1% em 2024, a sexta mais alta entre os quase 20 mercados analisados.
Experiências com fraudes moldam a mentalidade do consumidor
O relatório aponta que os consumidores tendem a preferir empresas que protegem suas identidades ao mesmo tempo em que oferecem experiências digitais convenientes. No quarto trimestre de 2024, 59% das pessoas entrevistadas afirmaram que provavelmente trocariam de empresa em busca de uma experiência digital melhor — o que inclui segurança de dados. Além disso, 77% disseram que ter confiança de que seus dados pessoais não serão comprometidos é um fator muito importante na hora de escolher com quem fazer negócios ou comprar online.
O comportamento online dos consumidores entrevistados pela TransUnion em mercados globais manteve-se estável em 2024: 34% disseram ter realizado mais da metade de suas transações pela internet — o mesmo percentual de 2023. Por outro lado, cerca de dois terços (62%) afirmaram que preocupações com fraudes são o principal motivo para não voltarem a usar um site. Quase metade (48%) relatou ter abandonado um carrinho de compras online por suspeita de fraude ou preocupações com segurança. No caso de aplicações para obter produtos financeiros ou de seguros feitas online, a maioria (51%) das pessoas disse ter desistido por razões que envolvem tanto segurança quanto experiência na jornada de compra, com 46% desistindo após excesso de informações solicitadas, 41% por não confiarem na segurança dos dados pessoais e 38% por acharem o processo frustrante.
No Brasil, por exemplo, 40% das pessoas disseram que não confiaram na segurança dos dados ou consideraram excessivo o volume de informações exigidas e, por isso, deixaram de comprar ou contratar um serviço online.
Apesar do aumento das ameaças de fraude e das perdas financeiras significativas para os consumidores, o risco tende a crescer à medida que vazamentos e golpes expõem ainda mais dados de identidade – especialmente com o avanço do uso da inteligência artificial. “Proteger os dados dos consumidores é inegociável. Com o aumento dos riscos em todos os canais, o investimento em prevenção à fraude é estratégico e se torna um dos grandes diferenciais competitivos. Tanto para reduzir atritos desnecessários com o consumidor quanto para evitar impactos reputacionais para as organizações”, afirma Claudio Pasqualin, Chief Product Officer (CPO) e Vice-presidente de Soluções da TransUnion Brasil.
Outras tendências globais de fraude digital
Ambientes de comunidades, como sites de relacionamento e fóruns virtuais, registraram a maior taxa global de tentativas suspeitas de fraude digital em 2024, quase 12%. Isso significa um aumento de 9% no volume em relação a 2023. Em seguida, aparecem os jogos eletrônicos (11%), jogos online como apostas e pôquer (8%) e o varejo (8%), completando o ranking dos segmentos mais afetados. No Brasil, ‘Comunidades’ também foi o segmento com a maior taxa de suspeita de fraude digital, com 15,2%.
“Os fraudadores aproveitam a confiança inerente às plataformas de interação social, como aplicativos de relacionamento, para enganar os usuários. Eles criam perfis falsos e constroem relacionamentos aparentemente genuínos, manipulando emocionalmente as vítimas. Uma vez conquistada a confiança, os criminosos solicitam informações confidenciais ou dinheiro, alegando emergências ou situações pessoais difíceis. Esse método de exploração não apenas compromete dados privilegiados, mas também pode resultar em perdas financeiras significativas para aqueles que acreditam estar seguros nas comunidades online”, afirma Wallace Massola.
Comunidades lideram em suspeitas de fraudes digitais globalmente e no Brasil em 2024
]]>Ampliando sua atuação, Dimensa adquire plataforma Agger
https://revistaapolice.com.br/2025/06/ampliando-sua-atuacao-dimensa-adquire-plataforma-agger/
Tue, 10 Jun 2025 15:12:43 +0000https://revistaapolice.com.br/?p=121808A Dimensa, empresa de tecnologia voltada a operações financeiras, crédito, risco e seguros, anunciou a aquisição da Agger por R$ 260 milhões. A compradora é resultado da joint venture entre a TOTVS e a B3. Esta é a sexta aquisição da companhia e faz parte de sua estratégia de crescimento por meio de fusões e […]
]]>A Dimensa, empresa de tecnologia voltada a operações financeiras, crédito, risco e seguros, anunciou a aquisição da Agger por R$ 260 milhões. A compradora é resultado da joint venture entre a TOTVS e a B3. Esta é a sexta aquisição da companhia e faz parte de sua estratégia de crescimento por meio de fusões e aquisições, com foco na expansão da vertical de seguros.
Fundada em 1994, a Agger desenvolve soluções digitais para o setor de seguros, com foco na automação de processos para seguradoras, corretoras e assessorias. A empresa atende mais de 16 mil clientes e 86 mil usuários, realizando cerca de 50 milhões de cotações por mês. Atua em 15 ramos de seguros, com mais de 40 seguradoras credenciadas e 750 operadoras e administradoras de planos de saúde. No primeiro trimestre de 2025, a Agger registrou uma receita recorrente anualizada (Gross ARR) de aproximadamente R$ 60 milhões, após crescimento médio anual (CAGR) de 38% entre 2020 e 2024.
Segundo Antônio Nascimento, diretor da Unidade de Negócios de Investimentos e CEO interino da Dimensa, a operação amplia o portfólio de produtos da empresa e cria possibilidades para o desenvolvimento de novas soluções voltadas a corretoras e seguradoras. “Além de ampliar o nosso portfólio de produtos, a operação abre oportunidades para o desenvolvimento de novas soluções e serviços voltados tanto para Corretoras quanto para Seguradoras”, reforça.
A Agger será incorporada à unidade de negócios de seguros da Dimensa, integrando-se à Quiver, adquirida em 2024. A expectativa da companhia é fortalecer sua capacidade de atendimento a esse segmento, considerado estratégico.
A combinação das plataformas e equipes das duas empresas deve ampliar a oferta de soluções voltadas ao setor, com foco em requisitos regulatórios e operacionais. “Clientes das duas companhias terão acesso a uma oferta conjunta, com foco em conformidade e eficiência operacional”, afirma Nascimento.