Revista Apólice
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A revista do mercado de SegurosFri, 12 Dec 2025 17:58:40 +0000pt-BR
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3232Bradesco Seguros lança trilha Green Skills para corretores
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Fri, 12 Dec 2025 16:12:26 +0000https://revistaapolice.com.br/?p=126942Disponíveis na Plataforma Universeg, exclusiva para corretores, cursos abordam práticas sustentáveis aplicadas aos principais ramos do mercado segurador
]]>Em sintonia com os desafios contemporâneos e impulsionado pelo debate global sobre sustentabilidade, ampliado pela COP30, que marcou a participação inédita do mercado segurador brasileiro no fórum internacional, o Grupo Bradesco Seguros expande seu portfólio de capacitação e lança a trilha de aprendizagem “Green Skills – Habilidades Verdes” na plataforma Universeg, destinada exclusivamente aos corretores de seguros.
A iniciativa reforça o compromisso da companhia com a educação continuada e com a valorização da atuação dos profissionais que integram o ecossistema segurador, a trilha tem como objetivo desenvolver habilidades voltadas à sustentabilidade. Por meio dessa formação, os profissionais ganham instrumentos para enriquecer seus discursos de venda, alinhando-os às expectativas de consumidores cada vez mais conscientes. Os módulos abordam aplicações práticas das habilidades verdes em diferentes linhas de negócio: automóvel, ramos elementares, saúde, vida e previdência.
“Ao disponibilizar esta trilha, reforçamos não apenas nosso compromisso com o desenvolvimento profissional dos corretores, mas também com a promoção de uma cultura mais consciente e sustentável no mercado segurador. O corretor tem papel estratégico nessa transformação: ele é agente de confiança, orientação e, sobretudo, de influência positiva sobre as escolhas dos clientes”, destaca Valdirene Soares Secato, Diretora de RH, Ouvidoria e Sustentabilidade do Grupo Bradesco Seguros.
A trilha se soma a outros conteúdos oferecidos na plataforma Universeg com foco em sustentabilidade, como os cursos “Fique por Dentro da Sustentabilidade” e a série voltada aos pilares Ambiental, Social e de Governança (ASG), evidenciando uma jornada de formação que estimula o engajamento dos corretores em temas relevantes para o futuro do setor.
]]>Sabemi lança podcast “Sabe que é Seguro”
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Fri, 12 Dec 2025 16:04:09 +0000https://revistaapolice.com.br/?p=126938Como mais uma estratégia para se aproximar, falar a língua dos corretores e fomentar oportunidades de negócios, a Sabemi Seguradora lançou o podcast “Sabe que é Seguro”, publicado quinzenalmente, com quatro episódios já disponíveis no Spotify e no Youtube. A iniciativa traz uma abordagem leve e próxima do cotidiano dos corretores, promovendo conversas relevantes sobre […]
]]>Como mais uma estratégia para se aproximar, falar a língua dos corretores e fomentar oportunidades de negócios, a Sabemi Seguradora lançou o podcast “Sabe que é Seguro”, publicado quinzenalmente, com quatro episódios já disponíveis no Spotify e no Youtube. A iniciativa traz uma abordagem leve e próxima do cotidiano dos corretores, promovendo conversas relevantes sobre o universo dos seguros.
Apresentado por Kauã Sommer, gerente de Marketing da Sabemi, o programa reúne especialistas da própria companhia e convidados estratégicos para debater temas atuais e compartilhar experiências que impulsionam o ecossistema do setor. “A proposta é construir pontes entre conhecimento técnico, tendências de mercado e experiências reais, contribuindo para o crescimento sustentável de todos os envolvidos no mercado de seguros”, afirma Kauã.
O episódio de estreia explora os bastidores da criação de produtos, com a participação de Jaqueline Testolin, gerente de Produtos e Inovação em Seguros, e Patrícia Daltoe, especialista em Produtos e Inovação. Jaqueline também participa do segundo episódio, que aborda a customização de seguros, ao lado de Janaína Serra, gerente nacional de Seguros.
No terceiro episódio, o foco está na integração entre as áreas Comercial e de Operações, com Janaína Serra e Vanessa Sorgatto, gerente de Operações de Seguros, discutindo como essa colaboração agrega valor a corretores e segurados. Já o quarto episódio destaca a inovação no setor e o papel ativo dos corretores e das empresas nesse processo. A conversa reúne Janaína Serra e Thiago Schmidt, gerente nacional de Affinity.
]]>Susep apresenta ao setor prévia da nova versão do leiaute do SRO
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Fri, 12 Dec 2025 15:36:25 +0000https://revistaapolice.com.br/?p=126934Versão 3.1.0 ampliará o escopo de operações do Sistema de Registro de Operações
]]>A Susep apresentou, nesta quinta-feira (11), a prévia da versão 3.1.0 do leiaute do Sistema de Registro de Operações (SRO) a mais de 200 participantes do setor. As empresas terão até 19 de janeiro para enviar dúvidas e sugestões, e a publicação oficial está prevista para 2 de março de 2026.
A versão 3.1.0 representa a próxima etapa de expansão do conjunto de operações que deverão ser registradas no sistema, incorporando novos ramos e produtos previstos nas Circulares Susep nº 711, 713, 714 e 715 de 2024, a saber:
seguros de pessoas com cobertura de risco estruturada no regime financeiro de repartição de capitais de cobertura ou de capitalização;
previdência complementar aberta com cobertura de risco,
operações com cobertura de sobrevivência em planos de previdência complementar aberta e de seguro de pessoas;
assistência financeira das entidades abertas de previdência complementar e das sociedades seguradoras.
Trata-se de um avanço que amplia o escopo técnico do SRO e prepara o mercado para os novos requisitos previstos nas normas de 2024.
A apresentação marca mais uma etapa da evolução do projeto, que prevê, em 2 de março de 2026, o início da obrigatoriedade de envio dos dados no novo leiaute, em versão que abrange os seguros de danos e os seguros de pessoas estruturados no regime financeiro de repartição simples, conforme a Circular Susep nº 710/2024.
Atualmente, a versão 3.0.0 encontra-se em fase de homologação, período em que as supervisionadas podem registrar operações no ambiente de testes das registradoras. As registradoras, por sua vez, enviam esses dados ao ambiente de testes da Plataforma Integrada, permitindo que a Susep acompanhe o andamento por meio de indicadores e métricas periódicos.
]]>ENS confirma imersão internacional de seguros em Portugal
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Fri, 12 Dec 2025 12:35:58 +0000https://revistaapolice.com.br/?p=126930Após o sucesso das edições realizadas em 2024 e 2025, a Escola de Negócios e Seguros (ENS) confirmou a realização da terceira turma da imersão internacional Práticas Europeias em Produtos e Distribuição de Seguros. O programa será realizado entre os dias 18 e 22 de maio de 2026, novamente na cidade do Porto, em Portugal. […]
]]>Após o sucesso das edições realizadas em 2024 e 2025, a Escola de Negócios e Seguros (ENS) confirmou a realização da terceira turma da imersão internacional Práticas Europeias em Produtos e Distribuição de Seguros. O programa será realizado entre os dias 18 e 22 de maio de 2026, novamente na cidade do Porto, em Portugal.
Com foco no desenvolvimento e na distribuição de produtos de seguros, o curso proporciona uma imersão no mercado segurador português, combinando conteúdo técnico, visão estratégica e contato direto com profissionais e instituições do setor.
A formação tem coordenação do professor da ENS Renato Gonçalves e contará com uma programação intensiva de cinco dias, que inclui encontros com executivos do mercado, visitas técnicas a empresas locais e debates sobre produtos, canais de distribuição, transformação digital e tendências do setor.
Durante a imersão, os participantes também terão a oportunidade de analisar os desafios e as oportunidades dos seguros pessoais, compreender o processo de atuação como mediador de seguros em Portugal e aprofundar o conhecimento sobre ferramentas digitais e práticas adotadas no mercado europeu.
Para a terceira edição, estão mantidas as visitas técnicas ao MDS Group e às seguradoras Real Vida, Ageas e Prévoir. Entre as novidades, o programa passa a contar com a participação de duas importantes entidades representativas do setor em Portugal: a Associação Portuguesa de Seguradoras (APS) e a Associação Nacional de Agentes e Corretores de Seguros (Aprose).
A agenda inclui ainda visitas a uma assessoria de seguros local e a uma das maiores empresas de tecnologia do mundo, cujos nomes serão divulgados em breve.
Para concorrer às vagas remanescentes, é necessário ter curso superior completo e, no mínimo, dois anos de experiência no mercado de seguros.
O investimento pode ser parcelado em 12 vezes de US$ 157,50 e inclui o curso, almoços nos dias de aula, visitas técnicas e uma experiência cultural com visita às caves de vinho do Porto, seguida de jantar de confraternização. O valor será convertido em reais na data da emissão do pagamento.
A ENS oferece 20% de desconto para alunos e egressos de seus programas de MBA e para participantes de edições anteriores das imersões internacionais. Mais informações estão disponíveis no site ens.edu.br, pelo telefone 0800 025 3322 ou pelo e-mail programasespeciais@ens.edu.br.
]]>Aon adota Oasis Framework para modelagem de catástrofes na América Latina
https://revistaapolice.com.br/2025/12/aon-adota-oasis-framework-para-modelagem-de-catastrofes-na-america-latina/
Fri, 12 Dec 2025 12:21:51 +0000https://revistaapolice.com.br/?p=126928A Aon anunciou a ampliação de sua atuação em modelagem de riscos catastróficos na América Latina com a adoção do Oasis Loss Modeling Framework (Oasis LMF). A iniciativa, conduzida pela equipe de Impact Forecasting, passa a disponibilizar aos clientes modelos de catástrofes desenvolvidos pela ERN (Evaluación de Riesgos Naturales), reforçando o uso de soluções de […]
]]>A Aon anunciou a ampliação de sua atuação em modelagem de riscos catastróficos na América Latina com a adoção do Oasis Loss Modeling Framework (Oasis LMF). A iniciativa, conduzida pela equipe de Impact Forecasting, passa a disponibilizar aos clientes modelos de catástrofes desenvolvidos pela ERN (Evaluación de Riesgos Naturales), reforçando o uso de soluções de código aberto para análise de riscos na região.
A América Latina tem se tornado estratégica para (re)seguradoras que buscam diversificação de portfólio. Apesar da exposição a riscos climáticos, o perfil de catástrofes da região, marcado pela maior incidência de terremotos em relação a furacões, oferece um equilíbrio relevante para carteiras globais.
Com a implementação, o Oasis LMF passa a suportar um conjunto ampliado de modelos regionais da ERN dentro da plataforma ELEMENTS, do Impact Forecasting. A iniciativa se soma a outros modelos já disponíveis no framework, como tempestades de vento e tempestades convectivas severas na Europa, enchentes no Canadá, Europa e Tailândia, além do modelo de explosão de Manhattan.
A adoção do Oasis reforça o posicionamento da Aon em favor da transparência e da democratização da modelagem de catástrofes, ampliando alternativas além dos fornecedores tradicionais. Em um contexto de maior volatilidade climática e exigências regulatórias crescentes, a abordagem permite que seguradoras e resseguradoras tenham maior controle sobre seus modelos de risco, com capacidade de customização para análises mais precisas de capital, precificação e exposição.
O Impact Forecasting atua tanto como provedor de modelos quanto de tecnologia. Por meio da plataforma ELEMENTS, os usuários podem acessar modelos próprios da Aon e integrar soluções de terceiros em um mesmo fluxo de trabalho, permitindo comparar, combinar e avaliar diferentes cenários de risco de forma integrada.
“A Aon reconhece que os clientes precisam acessar dados e modelos de catástrofes por meio de seus sistemas e plataformas preferidos. Com nossa colaboração com o Oasis LMF e conversas positivas com fornecedores de software e modelos, seguimos buscando as melhores soluções e ampliando a gama de modelos que oferecemos para ajudar nossos clientes a quantificar riscos de catástrofes”, afirma Adam Podlaha, líder global de Impact Forecasting da Aon. Segundo ele, a estratégia reflete o compromisso da companhia com inovação, transparência e capacitação dos clientes na gestão de riscos.
Paula Ferreira, CEO de Resseguros para a América Latina na Aon, destaca que os novos modelos ampliam a capacidade de análise em um mercado com oportunidades relevantes. “Riscos emergentes e áreas de subseguro estão impulsionando oportunidades de crescimento lucrativo para nossos clientes na América Latina, mas para aproveitá-las, as (re)seguradoras precisam compreender claramente suas potenciais exposições. Esses modelos adicionais da ERN nos permitem fornecer avaliações mais precisas e soluções personalizadas”, afirma.
A plataforma também permite que seguradoras ajustem os modelos às suas próprias exposições, utilizando dados internos de sinistros para refinar funções de dano e vulnerabilidade. Além disso, os usuários podem acessar dados de eventos e riscos diretamente nos modelos, ampliando a compreensão sobre seus componentes e fortalecendo a confiança nos resultados das análises.
O compromisso da Aon com a modelagem aberta se estende ainda a iniciativas de redução de riscos de desastres e financiamento de riscos para o setor público e corporativo. A empresa é membro fundador do Insurance Development Forum e já contribuiu com cenários de uso gratuito no Oasis LMF, além de apoiar projetos de modelagem multiperigos em países como Vietnã e Nepal.
]]>Fenacor lança 24º Congresso Brasileiro dos Corretores de Seguros
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Fri, 12 Dec 2025 12:08:36 +0000https://revistaapolice.com.br/?p=126923A Federação Nacional dos Corretores de Seguros (Fenacor) lançou, nesta quinta-feira (11), o 24º Congresso Brasileiro dos Corretores de Seguros, que será realizado nos dias 27, 28 e 29 de agosto de 2026, no ExpoRio, no Rio de Janeiro. Segundo o presidente da Fenacor, Armando Vergilio, a definição das datas levou em consideração o calendário […]
]]>A Federação Nacional dos Corretores de Seguros (Fenacor) lançou, nesta quinta-feira (11), o 24º Congresso Brasileiro dos Corretores de Seguros, que será realizado nos dias 27, 28 e 29 de agosto de 2026, no ExpoRio, no Rio de Janeiro.
Segundo o presidente da Fenacor, Armando Vergilio, a definição das datas levou em consideração o calendário nacional. Outubro será marcado pelas eleições, enquanto setembro terá intensa movimentação na capital fluminense em razão de grandes eventos, como o Rock in Rio. Com isso, o fim de agosto foi definido como o período mais adequado para receber o que a entidade classifica como o maior encontro do mercado de seguros no país, garantindo melhor logística e mais conforto para congressistas, expositores e patrocinadores.
O ano de 2026 será especialmente relevante para o setor, que contará com dois grandes eventos nacionais voltados aos corretores de seguros: o 6º ConsegNNE, programado para março, e o Congresso Brasileiro, em agosto.
Esta edição do congresso terá como tema “A nova era da distribuição de seguros no Brasil”, refletindo o momento de transformação do mercado, impulsionado por mudanças mercadológicas, legislativas e comportamentais que impactam diretamente a atuação do corretor e todo o ecossistema segurador.
Reconhecido pela abrangência, o 24º Congresso Brasileiro dos Corretores de Seguros reunirá, de forma integrada, três frentes simultâneas: o congresso técnico-científico, a Exposeg e a programação cultural.
As plenárias gerais ocorrerão no período da manhã, com painéis estratégicos dedicados às principais tendências e desafios do setor. À tarde, serão realizadas as salas de negócios, muitas delas associadas aos patrocinadores másters, com debates segmentados, lançamentos, apresentações técnicas e oportunidades de networking qualificado.
A Exposeg, feira tradicional do mercado segurador, contará com um novo formato nesta edição. O número de estandes foi reduzido para favorecer a circulação, oferecer maior conforto ao público e ampliar o retorno para os expositores.
A programação cultural incluirá três grandes shows, com atrações nacionais e internacionais, além de jantares especiais voltados à integração dos participantes em um ambiente descontraído.
Durante o lançamento, a Fenacor também apresentou as cotas de patrocínio destinadas às seguradoras interessadas em apoiar e participar do evento. As reservas podem ser feitas diretamente com a Idealizar, empresa responsável pela organização, por meio dos contatos de Laryssa Villaça (laryssa.villaca@idealizar.com.br) e Flavia Pamplona (flavia@idealizar.com.br).
O atendimento geral ao 24º Congresso está disponível pelo e-mail 24congresso@fenacor.org.br, enquanto as informações de hospedagem podem ser obtidas junto à Abalonne, pelo endereço eventos@abalonne.com.br.
O 24º Congresso Brasileiro dos Corretores de Seguros promete movimentar o mercado nacional e reunir milhares de profissionais interessados em debater, compartilhar conhecimento e construir caminhos para o futuro da distribuição de seguros no Brasil.
]]>CNseg: Segurança jurídica é fundamental para o crescimento do mercado
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Thu, 11 Dec 2025 19:34:36 +0000https://revistaapolice.com.br/?p=126912EXCLUSIVO – O presidente da CNseg apresentou os números do mercado, ressaltando a representatividade da entidade. Um dos entraves para melhorar o desempenho do setor ainda é o gap de cobertura e proteção, com menos de 30% dos automóveis seguradora, 26% apenas com planos de assistência médica, 17% de residências protegidas e menos de 3% […]
]]>EXCLUSIVO – O presidente da CNseg apresentou os números do mercado, ressaltando a representatividade da entidade. Um dos entraves para melhorar o desempenho do setor ainda é o gap de cobertura e proteção, com menos de 30% dos automóveis seguradora, 26% apenas com planos de assistência médica, 17% de residências protegidas e menos de 3% de área cultivada.
A insegurança jurídica é um dos fatores que mais influenciam o desenvolvimento do setor. A aplicação do IOF nos planos PGBL provocou uma queda de 25% da arrecadação deste produto, afetando inclusive produtos similares que não sofreriam o impacto. De acordo com o presidente da CNseg, o setor vive um período de incertezas, o que impossibilitou até a projeção dos números para 2026.
Queremos construir uma nova fase desse filme do mercado de seguros, avançando com questões concretas para aumentar a proteção. “Fizemos pesquisas de imagem do seguro, com a qual aprendemos bastante dando números e cara para os problemas do setor”, antecipou Oliveira. Ele se refere a uma pesquisa realizada com consumidores que mostrou, em seus resultados, que mulheres são consumidoras mais fieis, apesar de dizerem que não entendem do setor. A pesquisa será divulgada em breve.
Existem dois mundos: pessoas que possuem seguro, recomendam, tem histórico e conhecem como o seguro funciona; e o mundo das pessoas que não contratam seguro, que é diametralmente oposta, não sabem como usar, como contratar e não compreendem a linguagem do seguro. “Estas pessoas reportam que não recebem propostas do mercado de seguros. Este é o início do segundo ato”, pontuou Oliveira. Parte destas ações é a comunicação e geração de conteúdo sobre seguros.
As projeções para 2026 mostram uma redução da inflação e da atividade econômica, com crescimento de 2% do PIB e inflação de 4%, o que seria benigno para o cenário macroeconômico.
“Chegamos ao número de 8% de crescimento sem previdência privada, com crescimento real de 4%, que é bastante robusto e espalhado por diversos ramos”, antecipou Oliveira. Teremos um ano de 2026 positivo e otimismo para 2026, segundo o presidente da CNseg.
Para 2026 se espera um crescimento de 7,7% no seguro de automóveis, com predominância do emplacamento de veículos híbridos e elétricos.
O relacionamento com autoridades e representantes dos entes públicos é importante para criar um espaço de expansão do mercado de seguros. O seguro social para catástrofes avançou à medida que a Susep abriu um Grupo de Trabalho.
Relatório de Sustentabilidade
A diretora de Sustentabilidade da CNseg, Cláudia Prates, apresentou as principais métricas do Relatório de Sustentabilidade 2025 e destacou o impacto da participação do setor na COP30. “O nosso objetivo durante todo esse ano de 2025 foi criar ferramentas para que o setor cresça de forma ainda mais sustentável. Devemos agir mais para diminuir os prejuízos que sobrecarregam as contas públicas”, afirmou.
Durante a Conferência, o principal lançamento foi o Hub de Inteligência Climática, primeira ferramenta do setor voltada à análise de risco de inundação e outros eventos climáticos nas regiões mais afetadas. A solução permite melhorar a precificação e identificar onde o mercado deve atuar de forma mais estruturada na oferta de produtos. “Com essa ferramenta, vamos reforçar o mutualismo e fomentar o seguro em prol da proteção populacional. Em 2026, queremos entregar uma versão ainda mais completa”, explicou.
O relatório também mostrou a evolução das práticas de sustentabilidade nas empresas do setor. Entre as 54 organizações participantes, 81% da arrecadação considerada no estudo está vinculada a iniciativas sustentáveis, indicando maior incorporação desses critérios na operação.
Os dados revelam ainda que, em 2025, as mulheres continuam sendo maioria entre os colaboradores das seguradoras, representando 53% do total. No campo da inclusão, 92% das empresas afirmam estar implementando programas estruturados, segundo o levantamento.
Na dimensão ESG, o estudo aponta que 94% das companhias já desenvolvem algum tipo de ação interna relacionada ao tema. Nos processos de seleção de colaboradores e fornecedores, 82% das empresas declaram estar fortalecendo práticas mais responsáveis. “Os investimentos das empresas já incorporam 78% de critérios sustentáveis”, destacou Cláudia.
Cláudia também apresentou os avanços relacionados à Taxonomia Sustentável do Mercado Segurador (TSS), estruturada para estabelecer um arcabouço metodológico capaz de orientar a avaliação e a classificação de produtos e serviços considerados sustentáveis pelas seguradoras. A iniciativa se baseia em referências internacionais e setoriais e busca definir critérios claros de elegibilidade, conformidade regulatória e reporte adequado. Entre os objetivos estratégicos da TSS estão o desenvolvimento de uma metodologia padronizada, o aumento da uniformidade na classificação de produtos sustentáveis e a mitigação de riscos de greenwashing, fortalecendo a integridade das práticas ambientais, sociais e de governança no setor de seguros. “Será um base aberta de sustentação para produtos de seguros sustentáveis”
A diretora destacou ainda que a implementação da taxonomia deve gerar impactos relevantes para diferentes públicos. Para o mercado, a TSS promete reduzir assimetrias de informação, ampliar a segurança e a consistência na oferta de produtos sustentáveis e aproximar o setor das agendas global e nacional de finanças sustentáveis. Para o regulador, a taxonomia fornecerá base técnica para futuros aprimoramentos normativos e maior clareza operacional na classificação ESG. Já para a sociedade, espera-se ampliar o acesso à proteção, estimular soluções para setores críticos como agricultura, florestas e áreas urbanas e contribuir para a adaptação climática e a redução de riscos, promovendo maior transparência e confiança no mercado segurador.
]]>Projeto EducaSeguro leva noções de seguros às escolas de João Pessoa
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Thu, 11 Dec 2025 18:28:00 +0000https://revistaapolice.com.br/?p=126908O Sindicato das Seguradoras Norte e Nordeste (Sindsegnne) deu início, em João Pessoa, ao projeto EducaSeguro, uma iniciativa piloto criada para disseminar conhecimentos sobre seguros entre crianças do 4º e 5º ano de escolas públicas e privadas. A ação é realizada em parceria com o Sincor PB e utiliza a literatura de cordel como ferramenta […]
]]>O Sindicato das Seguradoras Norte e Nordeste (Sindsegnne) deu início, em João Pessoa, ao projeto EducaSeguro, uma iniciativa piloto criada para disseminar conhecimentos sobre seguros entre crianças do 4º e 5º ano de escolas públicas e privadas. A ação é realizada em parceria com o Sincor PB e utiliza a literatura de cordel como ferramenta pedagógica para aproximar o universo dos seguros da realidade dos alunos.
O projeto nasceu da criatividade do poeta e cordelista Merlânio Maia, conhecido como Senhor Cordel, que desenvolveu histórias lúdicas abordando diferentes modalidades de seguro, além da fábula A Formiga e a Cigarra, que fala sobre previdência privada. Em cada cordel, personagens carismáticos ajudam a transmitir conceitos de proteção e planejamento.
Entre eles estão Vovô Elefantão, que fala da importância do seguro de vida; Dona Onça, que aborda o seguro residencial; e Zé Coelho, que apresenta o seguro automotivo. A personagem Dona Coruja, por sua vez, é uma corretora de seguros que aparece ao longo das histórias, orientando e esclarecendo dúvidas dos demais personagens.
A proposta central do EducaSeguro é que os cordéis cheguem diretamente às salas de aula, permitindo que os estudantes leiam e debatam as narrativas, estimulando o pensamento crítico e a compreensão sobre proteção, planejamento e prevenção de riscos desde cedo.
Além das leituras, o projeto promove momentos musicais conduzidos pelo próprio Merlânio Maia, que visita as escolas para apresentar as historinhas de forma interativa, unindo educação, cultura e arte.
A diretora executiva do Sindsegnne, Emerita Lyra, destaca o caráter inovador da iniciativa. “O EducaSeguro nasce com a missão de formar uma nova geração mais consciente sobre o valor da proteção. Acreditamos que, ao levar o tema para o ambiente escolar de forma lúdica e acessível, estamos contribuindo para cidadãos mais preparados e informados no futuro”, aponta.
]]>Bradesco Seguros completa 10 anos de atuação em crises climáticas
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Thu, 11 Dec 2025 17:30:00 +0000https://revistaapolice.com.br/?p=126903A Bradesco Seguros está completando 10 anos da Operação Emergencial para Tratamento de Sinistros, iniciativa criada em 2015 com o objetivo de prestar suporte rápido e eficaz a segurados em situações de catástrofes naturais em todo o Brasil. Desde então, foram 45 edições realizadas, mais de 15 mil atendimentos emergenciais e R$ 250 milhões em […]
]]>A Bradesco Seguros está completando 10 anos da Operação Emergencial para Tratamento de Sinistros, iniciativa criada em 2015 com o objetivo de prestar suporte rápido e eficaz a segurados em situações de catástrofes naturais em todo o Brasil. Desde então, foram 45 edições realizadas, mais de 15 mil atendimentos emergenciais e R$ 250 milhões em indenizações pagas, consolidando o programa como uma das principais referências do setor em atendimento a desastres climáticos.
Nos últimos anos, a Operação Emergencial tornou-se símbolo da atuação solidária e eficiente da companhia em contextos de crise, especialmente diante da intensificação de eventos climáticos severos. “O propósito da Operação Emergencial é estar ao lado do cliente quando ele mais precisa, com agilidade, clareza e empatia. São momentos de fragilidade, em que o seguro se transforma em um instrumento essencial de recuperação financeira e acolhimento”, destaca Marcio Jordão, superintendente sênior de Sinistros da Bradesco Seguros.
Somente em 2023, a companhia registrou o recorde de oito operações em um único ano, com 3,5 mil atendimentos e R$ 30 milhões pagos em indenizações. Já o ano de 2024, contou com apenas duas operações, porém, uma delas foi a operação nas enchentes do Rio Grande do Sul, considerada a mais severa da história do programa, somando 2,4 mil atendimentos a segurados e ações de apoio humanitário às comunidades atingidas.
“A Operação Emergencial vai muito além de uma mobilização financeira. Em 2024, por exemplo, nossa equipe enviou guinchos e reboques com água e colchões para as áreas afetadas, auxiliando na remoção de veículos, transporte de suprimentos e apoio direto às famílias. Esse olhar humano é o que diferencia nossa atuação”, afirma o executivo.
Para lidar com o aumento da frequência e da intensidade dos desastres naturais, a Bradesco Seguros vem aprimorando continuamente sua estrutura operacional. O programa conta com monitoramento contínuo de risco, reforço das equipes de assistência e da rede de prestadores, além de investimentos em inteligência territorial e digitalização dos processos de sinistro, que garantem respostas mais rápidas e personalizadas aos clientes.
“O aumento da severidade dos eventos climáticos impõe à indústria de seguros uma revisão profunda dos modelos de risco e das estratégias de prevenção. Temos desenvolvido soluções que unem tecnologia, dados e proximidade humana, com o objetivo de antecipar necessidades e reduzir o impacto dos eventos extremos sobre a vida das pessoas”, reforça Marcio Jordão.
Os reflexos dessa nova realidade já são percebidos no comportamento do consumidor. Em 2024, a Bradesco Seguros registrou um crescimento de 458% na contratação de seguros com cobertura para alagamentos no Rio Grande do Sul, um indicativo de que a sociedade está com uma maior conscientização sobre a importância da prevenção e da proteção patrimonial.
“Há uma mudança cultural importante em curso. As pessoas estão mais atentas à necessidade de se protegerem contra riscos climáticos e buscam produtos adaptados à nova realidade. A Operação Emergencial é uma expressão prática desse compromisso: estar presente, agir com agilidade e contribuir para a reconstrução das comunidades afetadas”, conclui o superintendente sênior.
]]>Nova Lei dos Seguros amplia transparência e proteção ao cliente
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Thu, 11 Dec 2025 17:15:00 +0000https://revistaapolice.com.br/?p=126906Regras passam a valer para os novos acordos e garantirão transparência e equilíbrio nas relações entre segurados e seguradoras
]]>Com a entrada em vigor da nova lei de contratos de seguro nesta quinta-feira, 11 de dezembro, o mercado segurador brasileiro se prepara para mudanças significativas que impactarão desde a gestão interna das empresas até a relação direta com o consumidor. O advogado Ernesto Tzirulnik, presidente do Instituto Brasileiro de Direito do Seguro (IBDS), principal idealizador do novo marco legal, destaca que, embora a lei respeite o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada, ela terá eficácia imediata em relação aos fatos supervenientes, como o regime de aviso e regulação de sinistros. “A lei não volta para trás, mas a partir do início de sua vigência, regulamenta aspectos que não correspondem a direitos adquiridos, negócios aperfeiçoados ou coisa julgada. Por exemplo, um contrato antigo terá sua cobertura inalterada, mas um sinistro que ocorra após o dia 11 de dezembro estará sujeito às novas regras de transparência e prazos de regulação,” explica.
Tzirulnik afirma que a alteração mais perceptível e urgente é a fixação de um prazo máximo de 30 dias para que as seguradoras concluam a regulação e liquidação do sinistro. O prazo começa a contar a partir do aviso do sinistro, desde que acompanhado dos documentos básicos listados na apólice, e pode ser suspenso por, no máximo, duas vezes.
Segundo ele, essa previsibilidade tende a aumentar a confiança no produto e, consequentemente, a demanda por seguros, reduzindo a incerteza sobre o tempo de espera pela indenização.
O novo marco legal reforça o princípio da boa-fé objetiva e estabelece um novo padrão para a recusa de sinistros, limitando as negativas genéricas. As seguradoras ficam vinculadas aos fundamentos da negativa de cobertura apresentados durante a regulação do sinistro.
O advogado explica que deixa de ser aceitável que a seguradora traga um argumento “novo”, não ventilado na fase de regulação, para justificar a falta de cobertura em uma eventual contestação judicial. Isso exige maior responsabilidade e minúcia na análise de cobertura, incentivando o investimento em corpo técnico qualificado.
A lei também traz mais clareza sobre as responsabilidades de intermediários, especialmente em seguros coletivos: Os chamados estipulantes, como bancos, associações, terão responsabilidade clara perante segurados e beneficiários por seus atos e omissões, além da obrigação de cumprir os deveres contratuais e assistir o segurado. “Este entendimento, antes jurisprudencial, agora está formalizado em lei, oferecendo mais segurança”, afirma Ernesto Tzirulnik que também é presidente da Comissão Especial de Direito do Seguro e Resseguro da OAB-SP.
Com a mudança na legislação, os corretores passaram a ter um prazo máximo de cinco dias úteis para transmitir ao segurado ou beneficiário documentos e dados que lhes forem confiados, garantindo agilidade na gestão de informações cruciais, como negativas de cobertura.
Para o mercado, acredita Tzirulnik, as novas regras para a cessão de direitos e transferência de carteiras promovem uma cessão responsável. As operações exigirão concordância prévia dos segurados conhecidos ou autorização específica da autoridade fiscalizadora (SUSEP), que avaliará a solvência das partes.
A lei também estabelece a continuidade da responsabilidade da cedente por um período, caso a cessionária se torne insolvente, incentivando a diligência e prevenindo repetições de crises no setor. “Ainda que isso possa implicar em mais etapas prévias à consumação da operação de cessão, é fundamental para evitar a repetição de episódios como a cessão de carteira prejudicando beneficiários com problemas relacionados ao corte da rede credenciada e limitação de acesso a tratamentos”, explica.
Para a plena implementação da lei, alguns pontos cruciais dependem de regulamentação da SUSEP. Entre eles, estão que a autoridade fiscalizadora precisa indicar quais tipos de seguros, por sua complexidade, terão o prazo de regulação e liquidação do sinistro estendido para até 120 dias.
Para Tzirulnik, quanto menos a Susep e o CNSP regulamentarem, mais eficaz será a lei, “pois parafrasear e adotar raciocínios com os quais acostumou-se durante a vigência da lei revogada ameaça embaçar a nitidez do novo regime que foi pensado para evitar a intervenção regulatória”.
O advogado destaca também que falta a regulamentação sobre a forma como será feita a “divulgação obrigatória dos conflitos e das decisões respectivas, sem identificações particulares”, para disputas resolvidas por arbitragem, conforme previsto na lei.